quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Quero

Sabe-me a nada, o tempo que tenho. Sabe-me sempre demais, sobeja-me, especialmente nas noites mal dormidas, onde há fantasmas por todo o lado e, se não os há, eu invento-os ou vou buscar os meus.
Há dias em que não existem palavras que me alimentem esta ansiedade. Quero um bom livro, uma boa carta, uma daquelas mensagens de há muito tempo [anos] que me libertem do marasmo que é viver sem me expressar dignamente. Quero uma daquelas frases que possa dedicar a alguém, que me resuma algo. Quero deleitar-me com um parágrafo que poderia ter sido eu a escrever e identificar-me num discurso impossível. Quero mais, mais letras conjugadas que parecam roçar a impossibiliade. Até pode ser um poema, uma daquelas de Sophia ou Fernando Pessoa, mas sem ser deles porque já conheço a sua obra.
Quero conhecimento. Muito. E quero essencialmente que me entendam nesta busca de um graal literário. Quero palavras bonitas porque preciso delas... E triste é quem me conhece e só as dê raramente...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Carta de Natal


Dear God;


Sabes que não sou a tua imagem de pessoa perfeita e apenas tu, conheces aquilo que realmente sou. Todos os dias, nas nossas conversas, te peço mais. Já te pedi a perfeição e prometeste-me esse estado, na tua eternidade. Já me disseram que não era real, que este mundo não estava preparado para pessoas como eu. Falei contigo e asseguraste-me que o meu lugar era aqui, que muito havia a fazer.


Sempre quis ser amada, deste-me os melhores pais e avós do mundo. Sempre quis saber mais e deste a ideia aos meus pais de, aos 7 anos, me oferecerem o primeiro livro (que era da colecção "Os Cinco") e perservar esta necessidade de ler e conhecer. Nunca quis estar sozinha e deste-me o I. Sempre precisei de um melhor amigo e deste-me a escrita. Sempre quis ser a melhor amiga e deste-me os melhores amigos. Precisava de alguém que me fizesse acreditar na forma de escrever, deste a professora de português. Sempre quis ser uma espécie de super-heroina e deste-me a Enfermagem. Sempre quis uma alma gémea, deste-me a B. Sempre quis conhecer mundo, deste-me inteligência e sabedoria. Sempre quis ser diferente, deste-me pureza no nome e na alma. Quis seguir-te, deste-me a JMV. Quis um grande e único amor, fizeste-me aprender até conhecer o N.


E é tão difícil ser perfeita para tudo. Sabias que me faltam palavras? Que demoro mais tempo a ler um livro? Que não quero só Enfermagem? Que é difícil manter essa pureza? Que os meus pais e avós não vão durar para sempre? Que o meu irmão um dia vai para a universidade e não me vai mais acordar com cócegas e risos? Que um dia vou ter de deixar a JMV? Que a B. vai crescer e vai para África? Que não sou sempre a melhor amiga? Que já não acredito no prémio nobel? Que o mundo está perigoso ao ponto de não o poder conhecer totalmente? Que sou uma péssima namorada e não sei se o N. vai querer mesmo ficar para sempre?

Esquece o relógio da swatch azul e o livro do dan brown. Esquece o carro e um emprego de sonho. Deixa-me ser novamente a menina de totós aos caixinhos que corria feliz para o colo do avô, com os joelhos esfolados. Deixa-me sentir a minha avó pentear-me os caracóis, como antes. Deixa que a minha mãe viva muitos anos e ultrapasse tudo com aquela força. Que o meu pai me continue a dar motivação para agarrar todas as oportunidades. Que o meu irmão me veja como uma amiga para sempre. Que a B. seja feliz. Que os meus melhores amigos me continuem a ler poesia ou a dizerem-me que sou especial e sejam felizes. Que volte a ter inspiração para escrever. Que o N. ainda veja qualidades em mim e me volte a prometer tudo.. Que estejas SEMPRE, mas sempre, comigo.


Hallelujah'

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dormiste comigo, eu aqui e tu do outro lado do mundo. Abraçaste-me sofregamente, enquanto não te conseguia sentir. Querias amar-me à meia-luz do silêncio e eu queria apenas um silêncio escuro e tremendo. Não desististe e fizeste-me adormecer aninhada a ti. Sorrias-me tanto e eu sem nada, nada, nada. Viste a minha ausência e perguntas-te porque te roubava a noite.
Respondi-te: 'Por todas as outras que me roubas'

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Porque não está tudo bem. Porque cá dentro, em todos os meus lugares ausentes, deixou de entrar sol e são todas as perguntas, os medos, as fragilidades a vir à superfície ("and no one can save if u aren't real").

Apetece-me música, all stars, livros e uma passagem de avião sem regresso'

sexta-feira, 20 de novembro de 2009


A fazer um ano do início daquela aventura de quatro chicas em Erasmus.





[até hoje joguei draga-minas pelo msn, a relembrar aqueles dias..."velhos os nossos bons tempos"]

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Missing something

Tenho saudades de dias alaranjados com sabor a chocolate quente. Tenho saudades de todos os momentos felizes, das pequenas surpresas, dos grandes sorrisos.Tenho saudades de mimos, de que alguém se lembre de me dizer um ou dois versos de poesia ou de surpreender com um sítio diferente.

Tenho saudades de um livro que me motive ou de um filme que me faça sonhar. De uma carta cheia de confissões ou de um abraço de um amigo que esteja longe. Tenho saudades de uma grande viagem ou aventura. De uma noite acordada a enviar mensagens. Já tenho saudades de bailleys. De pipocas quentinhas. De sentir o chão do asfalto numa noite estrelada. De ir às compras e encontrar roupa gira. De uma noite a dançar. Saudade de uma conversa difícil. De pessoas difíceis. Saudades de ver as minhas fotos de infância. De brincar com os primos. Saudade de partilhar segredos. De fazer body combat. De receber um prémio literário. Saudade de sentir o coração cheio. De conversas. Saudade de abrir as minhas caixas com fotos, cartas e coisas significativas.

Saudade de praia. De um aeroporto. De Benidorm, de Londres, de Oviedo, de Coimbra, de Lisboa, de Felgueiras, do Porto, de Sesimbra.

domingo, 25 de outubro de 2009

Frio

Está tão frio cá dentro, de onde saem as palavras'

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

cucu

Por mais inseguros que sejam estes tempos de indecisão face ao futuro, tenho-nos sempre na melhor de todas as coisas que poderia desejar.
Porque quando me abraças, quebram-se todos os lugares escuros que tenho cá dentro e naqueles momentos, sou apenas eu & tu, numa dualidade tão perfeita que a minha vida poderia ser só isso. E em cada beijo apaixonado, o meu mundo é de mil cores sem a escala de cinzentos.
E quando a saudade aperta, quando conto as horas que me faltam para ti, sei exactamente quem és: alguém que me salvou de mim mesma.


Amar-te já é pouco, demasiado pouco para o que sinto e nunca consigo traduzir exactamente por palavras. És-me essencial.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

No meu & teu deserto

No teu deserto fui palavras de sangue. Fui leveza e doçura e arrogância.
No teu deserto houve sempre tudo, dentro do nada. E quanto mais inóspito e sombrio te eras, mais me pedias a claridade de um novo mundo.
Pergunto-me se te encontras todos os dias, dentro desse vazio árido. Se ainda aspiras a essa irrealidade etérea da perfeição. Ou se simplesmente te tornaste como todos os outros, um nómada que se acomodou na rotina e nas convenções sociais. Não te desistas. De todas as promessas que alguma vez teci, pretendo manter, acima de tudo essa: Antes o meu deserto gélido mas dourado do que a rendição a um mundo vazio onde tudo é igual e onde as pessoas agem de forma estereotipada.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Memories


Ontem lembrei-me de um dos cd's só com fotos do secundário. Apeteceu-me rever, daquelas nostalgias parvas que nos fazem perder meia hora à procura do tal cd e mal dizer a bagunça de certas gavetas com coisas que nao lembram a ninguém.


Por fim o cd. Deu-me riso. Deu-me saudades. Fotos que já nem me lembrava que existiam. Fotos muito idiotas ou simplesmente menos idiotas. Momentos que ficaram imortalizados. Pessoas que perdi o rasto, pessoas que continuam iguais, pessoas que conheci melhor, pessoas que deixei de conhecer. E eu. Eu de aparelho. Eu sem aparelho. Eu com muitos sonhos. Eu com toda a serenidade que adquiri ao longo desses três anos. Eu com maturidade suficiente, já, para perceber que tudo era e é efemero. Eu feliz.

E agora, quem sou?

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Don't




[So I start a revolution from my bed
'Cos you said the brains I had went to my head
Step outside the summertime's in bloom
Stand up beside the fireplace
Take that look from off your face
'Cos you ain't ever gonna burn my heart out ]



in Oasis -Don't look back in anger

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

É como se deixasse de me ser. Como se me obrigasse todos os dia a ter de estar na moda, através de palavras e gestos da moda, com personalidades da moda, a fazer o que os(as) outros(as) fazem por estar na moda.
Eu não gosto disso. Nunca gostei de moda (nem medianas, nem médias, nem coisas afins).
Sou de tudo. Menos de moda e de descartibilidade.
[e sim, se estiver demodé, qual é o problema?]

sexta-feira, 21 de agosto de 2009






Sim, o Miguel vai ter com ela ao aeroporto. E continuam a ser felizes, desta vez, sem mais nenhuma crise existencial.

Às vezes, o passado fica mesmo para trás, como nunca o imaginámos ou ousámos acreditar. E um dia, somos felizes.






Para a M., eterna companheira de passados e futuros.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009







E seria sem medo que, desta vez, iria perguntar:

Ainda vês a pureza que antes vias em mim?


Arrepiante, A música, A voz, A letra.





terça-feira, 28 de julho de 2009










[do you see that, or I changed too much?]





sexta-feira, 24 de julho de 2009

Comptines d'un autre été

As notas sincronizam-se em melodias que nunca serão minhas. O piano é o mesmo da minha infância. O som levanta o pó que, em espirais, dança pelos lugares que inventei. Mas não sou eu, o batimento cardíaco já não se alinha nas partituras envelhecidas e aquilo que me vejo desafina com aquilo que fui.
E, no entanto, as mesmas composições arrepiantes, rápidas, vertiginosas. A mesma bagagem emocional. O mesmo Sonho.



Eu e eu. Sempre aquela dualidade tangente a uma esquizofrenia precoce.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

chiu..

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Silêncio, daquele que fala tão alto que as palavras se vergam, se atropelam em desculpas, se subjugam. Um silêncio não brutal, daqueles muito cúmplices, muito perfeitos, daqueles de fim de tarde, com sol e mar, em conclusão de uma boa conversa. Ou daqueles de quem acaba de ler o livro da sua vida ou de ouvir a música que o equilibra. Um silêncio de reconciliação com o barulho.

sexta-feira, 26 de junho de 2009






In fact, i just miss Me.



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quinta-feira, 11 de junho de 2009







Sinto-me como a Meredith quando nem tentou nadar


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domingo, 31 de maio de 2009

London' may 09


Obrigada por ter partilhado contigo Londres.

Londres é uma cidade de arte e galerias de suster a respiração. É história. É fashion. É cosmopolita. É imensa. É noite. É luz. Foi tudo. Londres torna quase obsoleto aquilo que conheci até hoje.


Obrigada Didi '

31.Maio.2008









Foi o tal dia. E eu fui.

Bon Jovi at Rock in Rio' Lisboa 2008

domingo, 24 de maio de 2009




Parece-me tão pouco dizer-te



. 'Amo-te' .

sexta-feira, 15 de maio de 2009


coimbra, passou a ser Coimbra, no ano passado. Quando todas as semanas me levaram a conhecer um sitio diferente durante uns meses. Antes, o devaneio, as queimas e as latadas, ainda não tinham surtido efeito. E depois percebo o encanto, reforçado pelos caloiros que nos dois últimos anos chegaram e que já trajaram, tendo-me deixado sem palavras quando re-traçei um deles.

Coimbra são as meninas. O sexto trás. Os nossos jantares. Enfermagem e muito estudo. Muitas conversas. Risos intermináveis. Filmes e Anatomia de Grey. Gelado de baunilha com bolacha. Pão de alho. Lágrimas. Neuras. Varanda. Dança. Xutos. Noites de queima que só quem as viveu sabe o que são. Pseudo-embriaguês de sono. Bailleys. Piano Negro. Esplanada da Associação. Jantares lá para baixo. Traçadinho. Guitarra. Serenata que me cantaram no 2º ano, em pleno recinto da queima. Segredos partilhados. Deitar no meio da rua. Gritar. Traje. Trabalhar. Filmes na cama. Sessões de relaxamento. 'Miúda'. Cartola e bengala. Ver as estrelas nos arredores. Parque do urso. O miradouro. Mc Donalds. Mc Donalds às 2h da manhã. Estágios. Estação de comboios. Táxi. Caminhar. Piscina. Dolce Vita. Fórum. Arroz Doce. Oasis. Fado. Lutas de garrafa de água no carro. Jantares nas cantinas. Figueira. Choupal. Arrumar. Frio. Sol. A Sé. As universidades. Calor. Magia. As monumentais. A lenda das bolas (lembrei-me da aposta que se mantém!!). Erasmus. Passeios. Feriados. Oração. Felicidade. Chocolate. Bicicleta. Chegadas às 6h30 da manhã. Noites de queima sem deixar de passar pela padaria. Os feriados.

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Mas Coimbra sempre teve a Di e a Ana. Depois a Be. Por associação a Mi. Teve o Rui. Teve a Maria Inês. Tem o Bastos e o Gasosa. Coimbra tem a Andreia, a minha voz. A açoreana de 4 estágios seguidos e confidências. O Tó. As minhas meninas de Erasmus. Coimbra tem muita gente que admiro e gosto.



Coimbra!





domingo, 10 de maio de 2009

Once upon..

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~
Era tal e qual uma Amelie Poulin, só que esta, dançava. Dançava, até, ao som de um folhear de um livro. E amava. Amava mais. Amava o coração e a carne, numa simbiose quase psíquica, num devaneio que lhe queimava a derme e lhe roubava saúde.
Um dia não morreu. Porque já não se morre de amor.
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sábado, 25 de abril de 2009

coisa nenhuma

Faz alguma coisa das minhas palavras, dos meus afectos, de mim. Qualquer coisa que me diga que eu nao vou cometer os mesmos erros que todos à minha volta fazem.

Chateia-me essa ideia da aprendizagem social. Por isso tenho medo. Muito.

quinta-feira, 16 de abril de 2009





Eu sou de letras.







sábado, 21 de março de 2009

21' Março' Dia da Poesia



Trago a saudade na boca
Beijando as palavras.
Saboreio as lembranças
Em doces tragos
[de vazio].
E amo esse silêncio
De lábios rubros.
Tão imperfeitos
Quanto o mundo.

[Dos melhores que escrevi, há já muito tempo]

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Erasmus




Tenho a mala de regresso para fazer e pouca vontade.

vão caber as saudades antecipadas.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009


Um pouco mais de COR
dentro.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Ao vivo na rfm...





Só eles me estão a manter acordada. Mesmo que quase do outro lado do (meu) mundo.



'As saudades que eu já tinha...'
'
Obrigada aos que estão a partilhar mais este concerto deles comigo.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009





Dói-me um bocadinho

o pensamento...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

' - Chica portuguesita, tienes espellos en su casa?
- Si. Mas por que pergunta?
- E no que pensa quando se mira?
- No penso en nada! (penso que estou com o cabelo no ar, que me apareceu uma borbulha nova, que estou sem paciência para me arranjar porque nao tenho tempo...)
- Pos venga, debia pensar que es irresistible. Por que és! '
.
Conversa as 11h e qualquer coisa da manha, enquanto trocava um soro glicosado 5% por um fisilógico a um senhor com idade para ser entre meu pai e meu avó e tinha acabado de realizar duas colheitas de sangue com sucesso, sozinha, e puncionado com um catetér 20G, também com exito.
E eu pensava que com farda, cabelo apanhado e cara de sono era o terror da enfermaria.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Sou


Sou uma essência de canela e alecrim com uma pitada de café forte e chocolate preto. Qualquer coisa de impossível porque não sou um somatório. Sou eu, e eu e mais eu...arte em partes desiguais. Por isso sou imensamente imperfeita. Nem sequer uma tela abstrata, uma escultura menos vanguardista; tenho imensos defeitos que preencho com as doçuras a que, por vezes, me permito.E tenho o medo louco que os outros apreendam primeiro todos os defeitos. Que vejam apenas essa fragilidade de pequeninas insignificâncias.

Mas eu gosto de mim. Tanto que me levei a tomar um chocolate quente, vi dois filmes que me aqueceram o coração, fiz todas as máscaras possiveis, coloquei todos os cremes e experimentei um novo penteado. Para terminar, quem sabe, um bar simpático com um bom samba ou somente uma conversa inteligente e construtiva

[Erasmus]

domingo, 18 de janeiro de 2009

Quero um chão de madeira e a minha guitarra que deixei em casa. Quero que, por artes mágicas, consiga tocar todas as minhas músicas favoritas. E quero ficar horas sentadas nesse chão, assim, perdida, a tocar.
Preciso de palavras. Estou a perder, se é que alguma vez tive, o jeito para brincar com elas. Preciso que mas digam, que me inspirem e quem sabe, nao consigo finalmente compor a minha música, não somente escrever a letra.



O meu coração bateu rápido, agora.
[Pode ser que um dia tenha uma taquicardia destas que eu costumo ter, e seja fulminante. E depois passa a ser visível que dói. Porque me disseram que o coração só dói quando pára, se bem que o meu dói muitas vezes]

Mas esta taquicardia foi psicológica, não das normais. Foi o medo de que nunca a consiga compor. Pelo menos, o livro já está escrito.

Dia assim.

Saber

"São tantos os medos
Calados por dentro
Estilhaços de guerra
Sem luar nem vento
Cravados tão fundo
No peito
Sem ninguém que os arranque
Sem ninguém que estanque
O mal que foi feito"
in 'Antes da Escuridão', de Mafalda Veiga




A todos os que nunca saberei amar na totalidade. E a ti, em especial, que posso nao saber demonstrar.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Sei dizer

É sempre mais do que te sei dizer.
É um beijo cândido, numa lista pendente de afectos que guardo, à espera que te aproximes e me roubes do mundo real.

E é sempre saudade, mesmo quando me dás a mão, ainda que antecipada.