terça-feira, 27 de julho de 2010

Alguém se recorda de OC? É que assim, de repente, numa pesquisa de música no youtube, encontrei imagens da série. E deu uma saudade imensa. Era uma série básica, vá, estilo morangos com açúcar mas muito melhor construída, argumento bom, histórias cativantes, glamour q.b. e uma optima banda sonora. Foram muitas as peripécias, algumas lágrimas, e o fim à Hollywood. Foi a primeira série que segui na Fox, depois vieram Donas de Casa Desesperadas e agora vejo o que me apetece no computador.
Outros tempos, outras idades, mas não deixará nunca de ter sido especial.

sábado, 24 de julho de 2010

Pessoas


As pessoas não sabem viver. Não sabem aproveitar nada da vida. Não sabem deixar de pensar em dinheiro. Não sabem amar na totalidade. Não sabem agradecer os bons dias. Não sabem ajudar. Não sabem!

As pessoas são imperfeitas e vivem essa imperfeição como uma cruz, um fado qualquer que nos corre nos genes. Quando são felizes, só têm medo de perder a felicidade, não sabendo aproveitar tudo isso. Por alguma razão não somos Deuses. Mas levamos esta premissa demasiado a sério.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

"O Amor é para heróis". Perante tamanha frase, pouco haverá na literatura, mais a acrescentar.

in, Valter Hugo Mãe

terça-feira, 20 de julho de 2010

To my twin #2


Hoje vai ser com batatas fritas que me vais curar o coração. Tal como ontem, com risos a meio da noite e palavras certas. Eu sei que vai ser bom. Como da outra vez, num fim de tarde de domingo, com a luz lunar a entrar pela janela do tecto e as nossas músicas. Hoje sei que vou adormecer feliz. É só disso que preciso.

domingo, 18 de julho de 2010

As pessoas morrem

As pessoas morrem, é uma verdade válida. Mas o pior é que, muitas vezes, não são as pessoas. São "o da cama 2" ou "a da cama 14". As pessoas morrem e diz-se que já vai em boa hora, já tinha idade. Mas isto agora temos um prazo de validade marcado em alguma parte do corpo menos visível? Género do numero de chassis mas com data? As pessoas morrem e a vida continua. Não há tempo para questões nem luto. As pessoas morrem e nós assistimos na plateia, batemos palmas e saímos de cena, para o conforto das nossas pessoas que, um dia, também nos podem deixar. E aí, continuam a ser o "doente da cama x"?

sábado, 17 de julho de 2010

Prometes?

Qual é o valor de uma promessa? Todo. Eu sou à moda antiga portanto ainda acredito que quando prometemos algo, cumprir é a única forma de agir. Prometemos amor eterno, prometemos palavras, prometemos ir ou voltar, prometemos curas, prometemos o céu. Às vezes falta-nos é a noção exacta daquilo que estamos a dizer. Porque existem coisas impossíveis e, na volta, mais vale não criarmos uma falsa segurança.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Às vezes, no meu coração, encontro-lhe uma ferida. Não é só uma perda de tecido superficial. É um buraquinho que se afunda no miocárdio, pericárdio e já lá dá para ver o endo. Aparentemente pequeno mas o suficiente para deixar fugir coisas boas, que vêm lá de dentro. E não há soro que lave as tristezas, nem placa hidrocolóide que, aos poucos, vá restituindo a integridade muscular. É algo crónico, que às vezes deixa de doer ou que anestesio com doses de esperança e um grama de optimismo. De cada vez que lhe quero fazer o penso, o mesmo acaba por sair, mais cedo ou mais tarde. Ou isso ou não escolho o melhor tratamento e acabo por não ter resultados positivos nenhuns.

Não sei classificar a ferida. Porque ainda não inventaram graus para feridas no coração. Também não sei quantificar a dor, dizem que o coração só dói quando para. É uma confusão, esta medicina. Mas descobri que, quando tenho ajuda para fazer o penso, as coisas evoluem. E descobri que deve ser sempre assim, para que volte a ficar com o coração íntegro.

A maior parte das pessoas tem feridas no coração. Às vezes mais do que uma. E cicatrizes? Essas existem sempre. Mas nem sempre os tratamentos que se experimentam são os melhores. E ainda há muito para evoluir.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Estava a ouvir Yann Tiersen e só me lembro da Amélie. Gostei imenso do filme. Deve ter sido por isso que comecei a gostar de filmes que até à altura, não suportava. Porque eu sempre fui muito de filmes de acção. Agora acho-os um bocadinho ocos. Preciso de filmes com conteúdo, que tenham um objectivo, um ensinamento. Sou uma eterna aprendiz. Gosto mais [de mim] assim.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Eu já conheço estes silêncios bem demais. Tirei doutoramento no assunto há uns anos, com direito a tese e estágio. Com a diferença de que as personagens fazem (faziam) silêncios de forma diferente. Porque o silêncio tem muitas variantes, assim como as pessoas.

quarta-feira, 7 de julho de 2010


Está um calor que não se aguenta (e eu gosto de calor) e praia, nem vê-la. Mas não são só desvantagens. Evito queimaduras solares, desidratações, cabelo espigado and so on. Quer dizer, não que eu não preferisse o cabelo loiro nas pontas e um ou outro escaldão mas há que olhar sempre pelo lado positivo, certo? E parecer uma lula de tão branca que estou, então é que é giro. Setembro, chega rápido, sim?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Eu gosto quando te aconchegas no meu peito.

sábado, 3 de julho de 2010

Eu gostava de um dia tirar uma segunda licenciatura na área de jornalismo, literatura ou comunicação. Gostava e sei que o devo à pessoa que mais me inspirou a escrever, com quem mais me identifiquei nos ideais, que me fez venerar Pessoa e me mostrou o meu outro lado ao espelho. Um dia, dedico-lhe um livro, ela merece, porque ser professora é muito mais do que ensinar.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O meu irmão vai sair à noite, a primeira vez. E disse apenas: "Logo vou sair, podem ir levar-me?" Só eu andava uma semana inteira a tentar pedir aos meus pais e era a muito medo que o fazia. Enfim.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Gosto quando acabo um livro. Principalmente um livro difícil, que me deu vontade de desistir nos entretantos. Ao longo do tempo deixei de lado os romances do género Nicholas Sparks e Paulo Coelho. É com tristeza que olho a minha pequena biblioteca e descubro que dispendi algum dinheiro em livros desses. Shame on me, eu sei. Mas eram outras idades, outras buscas, outras necessidades minhas. Agora sou muito mais selectiva, mais critica, o que faz com que raramente encontre livros que me dêm êxtases mentais. E fico triste porque, por enquanto, Lobo Antunes pouco me diz. Mas isso é com o tempo. Eu acredito que sim. Acredito que daqui em diante, vou continuar a apostar cada vez mais em livros dificeis. Não sou fundamentalista, não há boa nem má literatura. Mas há autores e géneros que já nada me dizem, que são só para encher prateleiras nos hipermercados. Mas isto sou eu, a esquisita.