Que é (quase) sempre intenso. De quando compro O livro novo sem nunca me preocupar demais com o dinheiro investido. De quando vislumbro a minha modesta biblioteca e me aquece o coração aquela herança de mim para mim própria. De como sou tão de letras, de como me entendo bem com elas. Como gosto dos fins de dia bem quentinha com um bom livro. Daqueles que, quando terminam, nos fazem sentir órfãos de palavras.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Dia de cortar caracóis
Hoje foi o dia de cortar cabelo. Uma vez por ano obrigo-me a cortar as pontas e é sempre um dia muito adiado, muito cheio de aborrecimento, muito tudo menos apetite para ir ao cabeleireiro. Já não me lembro do ano em que cortei radicalmente o cabelo, devia ter uns doze/treze anos. Desde aí é um cresce a ver se se nota, mas com caracóis parece que o tamanho é sempre o mesmo. Portanto é compreensível a minha aversão em ver os meus ricos rolinhos ali no chão. E não se pense que tenho o cabelo gigante, não tenho. Nem se pense que não se nota quando corto porque isto é efeito elástico e com um centímetro a menos, os caracóis encolhem e parece menos dez!
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
do meu sono
Tenho sono, sou birrenta com sono e dormir é uma coisa que me assiste em larga escala. E isto de trabalhar à noite e ir directamente para as aulas, saltando uma noite de sono é coisa de nunca mais se conseguir recuperar. Fiz isso esta semana e hoje saí novamente da noite. Perspectivo dormir 12horas seguidas, bem quentinha no edredon de penas e acordar com o sol a dourar as paredes do quarto. Estamos em modo fim-de-semana.
domingo, 20 de novembro de 2011
eu sei que é cliché
sei mesmo. Sei que já li isto algures. Mas tens uma sítio no teu peito onde eu encaixo perfeitamente. Ambos o sentimos. Ali, do teu lado esquerdo, pertinho do teu coração.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Para a Ana
Escrevo-te com saudade na ponta dos dedos, para que cada palavra te chegue sentida. Para que saibas que estás sempre comigo, que o meu pensamento voa muitas vezes até Itália e me faz admirar-te cada vez mais.
Não vou mentir. Há dias em que me apetece ir-te buscar e resgatar todos os nossos momentos desde o décimo ano, para culminar nos anos felizes da faculdade no nosso sexto trás. Quatro anos intensos que já passaram e, por vezes, nem dá para acreditar que já nada volta. Frequentemente sou egoísta ao pensar que podias estar a trabalhar aqui comigo e com a nossa D. e ao perguntar-me como decidiste escolher esse caminho. Mas quem sou eu para questionar tão nobre desígnio?
Minha pequena libelinha, muitos parabéns! Tens o mundo numa mão e o futuro na outra enquanto os sonhos andam ali no ar, em jeito de malabarismo como sempre gostaste de fazer. Portanto, só espero que conjugues tudo da melhor forma, da forma que mais te preencher e que, a tua Missão, seja essencialmente a de seres feliz. O meu orgulho em ti é tanto quanto a saudade, mas eu sei que quando te voltar a abraçar, amanha ou, mais provavelmente, daqui a um ou dois anos, vai ser como se nunca nos tivéssemos separado...
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
deito-me nesta cama desproporcional para um só corpo. não sei se é mais vasta do que fria, não sei mesmo. é-me desusual, sou uma forasteira num mundo de ilusão de óptica, o que é uma metáfora para explicar que estou em casa sem reconhecer este como o meu lugar.
quero (te) partilhar aqui. quero a realidade que é minha e que hoje teima em tardar. é sempre assim, preciso do hábito.
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