quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Para a Ana

Escrevo-te com saudade na ponta dos dedos, para que cada palavra te chegue sentida. Para que saibas que estás sempre comigo, que o meu pensamento voa muitas vezes até Itália e me faz admirar-te cada vez mais.
Não vou mentir. Há dias em que me apetece ir-te buscar e resgatar todos os nossos momentos desde o décimo ano, para culminar nos anos felizes da faculdade no nosso sexto trás. Quatro anos intensos que já passaram e, por vezes, nem dá para acreditar que já nada volta. Frequentemente sou egoísta ao pensar que podias estar a trabalhar aqui comigo e com a nossa D. e ao perguntar-me como decidiste escolher esse caminho. Mas quem sou eu para questionar tão nobre desígnio?
Minha pequena libelinha, muitos parabéns! Tens o mundo numa mão e o futuro na outra enquanto os sonhos andam ali no ar, em jeito de malabarismo como sempre gostaste de fazer. Portanto, só espero que conjugues tudo da melhor forma, da forma que mais te preencher e que, a tua Missão, seja essencialmente a de seres feliz. O meu orgulho em ti é tanto quanto a saudade, mas eu sei que quando te voltar a abraçar, amanha ou, mais provavelmente, daqui a um ou dois anos, vai ser como se nunca nos tivéssemos separado...

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