domingo, 25 de outubro de 2009

Frio

Está tão frio cá dentro, de onde saem as palavras'

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

cucu

Por mais inseguros que sejam estes tempos de indecisão face ao futuro, tenho-nos sempre na melhor de todas as coisas que poderia desejar.
Porque quando me abraças, quebram-se todos os lugares escuros que tenho cá dentro e naqueles momentos, sou apenas eu & tu, numa dualidade tão perfeita que a minha vida poderia ser só isso. E em cada beijo apaixonado, o meu mundo é de mil cores sem a escala de cinzentos.
E quando a saudade aperta, quando conto as horas que me faltam para ti, sei exactamente quem és: alguém que me salvou de mim mesma.


Amar-te já é pouco, demasiado pouco para o que sinto e nunca consigo traduzir exactamente por palavras. És-me essencial.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

No meu & teu deserto

No teu deserto fui palavras de sangue. Fui leveza e doçura e arrogância.
No teu deserto houve sempre tudo, dentro do nada. E quanto mais inóspito e sombrio te eras, mais me pedias a claridade de um novo mundo.
Pergunto-me se te encontras todos os dias, dentro desse vazio árido. Se ainda aspiras a essa irrealidade etérea da perfeição. Ou se simplesmente te tornaste como todos os outros, um nómada que se acomodou na rotina e nas convenções sociais. Não te desistas. De todas as promessas que alguma vez teci, pretendo manter, acima de tudo essa: Antes o meu deserto gélido mas dourado do que a rendição a um mundo vazio onde tudo é igual e onde as pessoas agem de forma estereotipada.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Memories


Ontem lembrei-me de um dos cd's só com fotos do secundário. Apeteceu-me rever, daquelas nostalgias parvas que nos fazem perder meia hora à procura do tal cd e mal dizer a bagunça de certas gavetas com coisas que nao lembram a ninguém.


Por fim o cd. Deu-me riso. Deu-me saudades. Fotos que já nem me lembrava que existiam. Fotos muito idiotas ou simplesmente menos idiotas. Momentos que ficaram imortalizados. Pessoas que perdi o rasto, pessoas que continuam iguais, pessoas que conheci melhor, pessoas que deixei de conhecer. E eu. Eu de aparelho. Eu sem aparelho. Eu com muitos sonhos. Eu com toda a serenidade que adquiri ao longo desses três anos. Eu com maturidade suficiente, já, para perceber que tudo era e é efemero. Eu feliz.

E agora, quem sou?