terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O amor é f*

Às vezes é aquele cansaço tão transparente que até eu própria ignoro. Um cansaço de sonhar, de esperar, de pensar, de idealizar, de comparar, de querer agarrar a perfeição sofregamente. Devo ter umas quantas rugas cerebrais. O que importa? Parece-me que fui perdendo a bussula que tão fielmente me tinha orientado até à uns momentos atrás. Mas mais importante e, no cerne de tudo, está a vir à tona tudo aquilo que nunca fui ou que, pelo menos, sabia disfarçar com a destreza de um bom actor merecedor de um óscar.
O Amor é fodido, diz Miguel Esteves Cardoso (próximo livro a comprar). Eu diria que sim e que não é só o amor. É a vida. Não só para mim. Para todos. Às vezes falta-me tão pouco, mas o egoísmo leva-me a pensar que falta tudo.
Prometo que um dia vou ao psicólogo. Pode ser que através das teorias do Freud, do Erikson ou de outro qualquer autor contemporâneo, me seja diagnosticada uma doença rara a nível das emoções e haja um medicamento milagroso que me devolva a mim mesma.


[Questão: O problema é só meu ou do meu mundo?]

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

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Fosse antes a paixão desvairada que me deixasse a cabeça em vento e o coração taquicárdico.
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