terça-feira, 28 de julho de 2009










[do you see that, or I changed too much?]





sexta-feira, 24 de julho de 2009

Comptines d'un autre été

As notas sincronizam-se em melodias que nunca serão minhas. O piano é o mesmo da minha infância. O som levanta o pó que, em espirais, dança pelos lugares que inventei. Mas não sou eu, o batimento cardíaco já não se alinha nas partituras envelhecidas e aquilo que me vejo desafina com aquilo que fui.
E, no entanto, as mesmas composições arrepiantes, rápidas, vertiginosas. A mesma bagagem emocional. O mesmo Sonho.



Eu e eu. Sempre aquela dualidade tangente a uma esquizofrenia precoce.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

chiu..

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Silêncio, daquele que fala tão alto que as palavras se vergam, se atropelam em desculpas, se subjugam. Um silêncio não brutal, daqueles muito cúmplices, muito perfeitos, daqueles de fim de tarde, com sol e mar, em conclusão de uma boa conversa. Ou daqueles de quem acaba de ler o livro da sua vida ou de ouvir a música que o equilibra. Um silêncio de reconciliação com o barulho.