sexta-feira, 10 de julho de 2009

chiu..

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Silêncio, daquele que fala tão alto que as palavras se vergam, se atropelam em desculpas, se subjugam. Um silêncio não brutal, daqueles muito cúmplices, muito perfeitos, daqueles de fim de tarde, com sol e mar, em conclusão de uma boa conversa. Ou daqueles de quem acaba de ler o livro da sua vida ou de ouvir a música que o equilibra. Um silêncio de reconciliação com o barulho.

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