terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Do teu corpo. De encontro ao meu, que urge em ter-(te), sem demoras, que a vida é tão breve para desperdiçar minutos. Desses breves lapsos temporais, tão ínfimos, tão perfeitamente nossos. Desse vício que és tu, que me desassossega o coração e as prioridades. Vício bom, então.
Os astros alinham-se para nós. Para o (nosso) tão grande amor. Para a calma que me devolves.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Natal é família. Lareira acesa. Saúde. Conversas descontraídas. E muito, muito amor!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

sobre a minhas wishlist

As pessoas já me desejam boas festas e as prendas que eu mais quiser debaixo da árvore. No meu interior eu já sei que tenho todas as prendas, T-U-D-O! A melhor família do mundo, o meu amor, a saúde, o trabalho que eu gosto.
Permitam-se apenas, então, ser um bocadinho fútil (por momentos).

Esta Chanel fofinha, em vermelho.
 Uma Louis Vuitton alma, azul.
 Um Swatch branco.
 Estas Hunter by Jimmy Choo 
 Casaco comprido preto, da Salsa, AW 11/12


Um Labrador Golden Retrivier!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Eu gosto muito daquilo que faço, a sério que gosto. Da forma como os turnos fluem, sem darmos pelo tempo passar, das muitas pessoas fascinantes que conheço, da forma como me quero tornar uma profissional cada vez mais competente.
Portanto, venha sempre daí muito trabalho. Mesmo que o mesmo inclua fazer noites.

domingo, 11 de dezembro de 2011

É quando me dizes, antes de adormecer, o quanto me amas, que a minha certeza sobre o nosso futuro luminoso se intensifica e que a nossa distância física se evapora. É quando me prendes no teu abraço, no teu peito, no teu colo, que eu sei que mais ninguém me vai saber proteger como tu. 
É quando o amor (se) nos aparece assim, avassalador, que somos verdadeiramente nós.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

De como já faz 3 anos desde que estive em Erasmus

Estive ali no google street view a ver o prédio onde vivi durante 3 meses, em Oviedo. Estive a percorrer a Calle Uria, a matar saudades dos nossos percursos nocturnos, do hospital onde estagiei, da central de autocarros que nos viam chegar e partir. Estive à porta dos bares, a olhar o Jardim de São Francisco, a ma babar-me pelas inúmeras lojas, pela padaria que tinha aquele pão estaladiço e bolos tão bonitos (nunca chegámos a provar). 
Foi uma aventura muito boa. Três miúdas que não conhecia bem e com quem fui muito feliz. Uma cidade muito fria, onde de vez em quando nevava. Enfermeiros espectaculares e preocupados connosco. Quatro dias de estágio seguidos de fins-de-semana prolongados onde íamos conhecer mais. O chocolate quente com churros (e eu não gosto de churros). As saudades e a distância.
No fim de tudo, uma experiência inesquecível.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Das minhas noites

que começam às 9h da manhã. Como hoje. Gosto da sensação de chegar a casa quando toda a gente está a sair. Gosto de ver nascer o sol no hospital, na janela específica onde assisto em primeira fila. Gosto de me deitar após um banho bem quente, de sentir o cansaço a turvar-me a consciência, de pensar que estou a adormecer rapidamente. Ou de quando vou a conduzir até à minha real casa, de antecipar os abraços que vou dar aos que me são queridos, de pensar que após um almoço saboroso preparado pela avó vou dormir toda a tarde.
Nós, os freaks, que fazemos turnos, que não temos fins-de-semana certos, que temos de optar por ficar de folga no Natal ou na passagem de ano, que temos folga quando mais ninguém tem, também temos de ter alguma vantagem. E a única vantagem que tiro das noites é quando o relógio marca as 8h para passarmos o turno. Aí, apesar do cansaço, da dislexia, da hipoactividade, sou outra. Aí esqueço o quanto me custou sair de casa, enfrentar o frio e o sono, fardar-me num espaço gelado, enfrentar os corredores desertos e os utentes desorientados. 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

E tu que já tens cabelos brancos.
O engraçado disso é que se traduz numa longevidade tua e minha que parece irreal. E eu comecei a fazer contas aos anos em que eu e tu passamos a ser amigos. E não é assim à tanto tempo, são para aí oito anos.
E a coisa engraçada é que eu já não nos reconheço na adolescência, no período conturbado em que esbarrámos e nos sentimentos que daí resultaram. Tenho memórias vagas, tenho registos escritos, mas apenas isso. Sei de uma verdade inquestionável, amei-te. Da forma platónica que se ama aos dezassete ou dezoito anos, mas eu tinha certeza daquilo, de que era para todo o sempre. Tonta.
Portanto, ver-nos envelhecer é engraçado. As certezas absolutas esbateram-se. Tudo agora é tão diferente, tão melhor, tão cheio daquela amizade que não precisa de ser dita, que não requer cafés periódicos. 
E é isto.