quarta-feira, 28 de novembro de 2012

"Se eu amasse alguém e depois acabasse, talvez eu não conseguisse sobreviver. É mais fácil ficar sozinho. Se descobres que precisas de amor? E depois não o tens? E se gostares? E dependeres dele? E se modelares a tua vida em torno dele? E então...ele acaba.
Consegues sobreviver a essa dor? Perder um amor é como perder um órgão. é como morrer. A única diferença é: a morte termina. Isto [o amor]...pode continuar para sempre."

Como eu tinha saudades destas frases brilhantes, destas conclusões. Claro, Grey's Anatomy.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O silêncio dos meus silêncios em pausas repetidas. O ronronar da minha imaginação em páginas de mil e um tons de branco. Tanto em mim que não escrevo e que escrevo, em metades desiguais. Tanto em mim de adiar, como se fosse eterna. [E não somos]

sábado, 24 de novembro de 2012

Bolachas de amêndoa ou uma boa tarde de sábado

Ainda a tarde vai a meio e já fiz umas quarenta bolachinhas de amêndoa, com uma receita nova e muito mais saudáveis. Gosto muito disto, de me embrenhar em novas receitas e aproveitar para pôr a conversa em dia com a mummy.





[Foto: estranha, tirada com o telemóvel e que não espelha o quão deliciosas e estaladiças estão]

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Chamem-me de velha. De antiquada. O que quiserem. Mas eu acredito que já não se faz música como a dos anos 60, 80 e 90. Não se faz e eu nem percebo bem porquê. Ou talvez até se faça mas com tanta coisa, torna-se difícil encontrar A música, A banda, A voz. É tudo igual. Sintonizo algumas rádios e é sempre a mesma coisa, o mesmo registo. Fazem falta os Beatles, os Guns, os Oasis, os Queen, os Pink Floyd, o Franck Sinatra, The Police. Essas vozes intemporais que, quis o destino, muitas tenham se tenham perdido cedo demais.
E não, não sou fundamentalista até porque oiço o pop e rock actual para poder comparar e, de vez em quando, vou encontrando algo bom. Exemplo disso são os Muse. E, parece-me, teremos encontro marcado dia 10 de Junho de 2013, no Estádio do Dragão (isto se a crise não me levar o emprego).

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Não queria ir dormir (mesmo que já tenha menos de 7h para o fazer) sem antes registar o jantar de hoje. A amizade de hoje e, espero, de um futuro. As gargalhadas soltas, a conversa sempre entre o sério e o muito engraçado, a envolvência que se cria na simplicidade. Porque é tudo tão simples como reunir pessoas do coração, juntar um bom jantar (e um bom vinho) a um bom serão e transformar os dias numa festa. O tal viver um dia de cada vez.

domingo, 18 de novembro de 2012

Então é assim, uma pessoa acorda quase às 15h, depois de mais uma noite de trabalho, e passa o domingo exactamente como se proclama que o domingo seja: no dolce fare niente. Inclui-se café, chá, livro, filmes e sofá. Apesar de tudo, parece-me um dia pouco produtivo, a não ser, claro, para a minha cultura.

sábado, 17 de novembro de 2012

Às vezes, não raras, transformar meros ingredientes em bolos e doces e coisas assim calóricas mas que confortam qualquer devaneio, é das coisas mais anti-stress para mim. Sem ninguém para dar palpites, a inventar e alterar receitas, a projectar o próximo surto culinário, a esperar que o forno faça a sua parte da magia... Tão bom, tão girly mas tão apropriado para estes dias frios.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Do viver sozinha

Viver ou estar sozinho tem muitas vantagens, apesar de tudo. Eu acho que todas as pessoas deviam passar pela experiência de viverem sozinhas, algum tempo (e aqui o algum é demasiado relativo, portanto, não me alongo sobre ele). Deviam conhecer-se na ausência e na presença, na solidão e na abundância, nos dias e nas noites. Deviam aprender a viver por si, a fazer tudo por si, a crescer por si, a responsabilizar-se por si. Não aprendem só a valorizar os outros, como a valorizar-se a si mesmas. Aprendem que se desarrumarem, têm de ser elas a arrumar (regra importantíssima para poderem, depois, co-habitar novamente com alguém) e isto não é valido apenas para as coisas. É válido para tudo. Tem-se noção dos gastos, aprende-se a gerir tempo e vive-se de acordo com os horários de cada um. Abre-se a porta e não há ninguém para ouvir como foi a nossa batalha lá fora. Mas há uma aparelhagem de música ou um computador para nos encher a casa com bons sons. Não se tem a comida pronta ou a roupa lavada, mas pode-se comer o que se quiser e a que horas quiser. Pode-se sair para ir jantar fora e regressar ao nascer do dia, sem ninguém que controle. Pode-se ter sempre tudo à nossa maneira, do nosso jeito. 

Este texto pode ser meramente uma "nota mental", para quando me canso de mim mesma nos meus serões, sozinha. Apesar de eu valorizar muito o meu espaço e de não me cansar tão facilmente.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Das minhas sextas que são as vossas segundas-feiras

Hoje não foi segunda-feira para mim. Foi assim sábado...ou melhor, sexta-feira sem trabalho. Foi antevéspera de fim-de-semana e fim-de-semana na mesma.
As pessoas proclamam as sextas-feiras como os dias mágicos e relatam os domingos como dias de puro lazer mas, uma pequena grande parte do proletariado, não tem fins-de-semana fixos, nem feriados, nem essas benesses de não trabalhar em dias que quase ninguém trabalha. Mas tudo bem, eu compreendo e até nem me irrito quando, às sextas, o mural do facebook está todo carregadinho de frases lamechas e pensamentos idiotas sobre o fim-de-semana à porta. Compreendo mesmo porque, depois, enquanto toda a gente volta, cabisbaixa aos seus locais de trabalho, à segunda, eu deixo-me dormir até tarde, tomo um pequeno-almoço longo e delicioso e/ou inicio-me logo num exercício físico matinal retemperante.

domingo, 11 de novembro de 2012

Hoje foram 29 Km

29 km em cima da bicicleta de BTT, já com alguma lama à mistura (oh, chegar suja a casa manda pinta(s)), em duas horas e com uma quase queda. Foi a segunda saída e foi muito bom, muito motivador, muito solarengo. Há cerca de 9/10 anos, quando o meu pai se iniciou na bicicleta, eu também comecei a andar com ele. Entretanto ele continuou. evoluiu, investiu, vai a provas e já as organiza. E hoje, fiz duas das subidas que, naquele tempo, mais me aterravam, sem o sacrifício daqueles tempos.
Quero acreditar que estou no bom caminho. Não tenho propriamente metas, quem sabe, um dia, participar numa prova de BTT. Mas, por agora, é o prazer disto, aproveitar estes dias de sol e treinar, superar-me e divertir-me.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Das amigas (pessoas) especiais

Eu gostava de poder ser sempre tua amiga. Eu gostava de ter sempre uma palavra certa para ti, como tu tens para mim. Eu gostava de te poder proteger das tuas aspirações, dos teus sonhos, dos teus devaneios. Eu gostava de te poder dar um chão, uma pertença qualquer, mais abraços sem que  ficássemos constrangidas. Eu gostava de pegar em ti e levar-te a Cuba. Ou então, à avenida dos Champs Elysées e comprarmos tudo o que nos apetecesse. Eu gostava mas não sei (até porque estamos em crise). Não sei porque a vida é tão incerta e nunca te poderia prometer nada que saiba que possa não cumprir. Não a ti, que estás farta de promessas. Não a ti, que és especial mas que vives no tal equilíbrio entre o branco e o preto. Não a ti, que ora vives na mais pura realidade, ora te refugias na fantasia mais delirante.
Eu gosto muito de ti. E dói-me o que me disseste na última semana, que foi mais ou menos como: "és, neste momento, a melhor amiga, a mais presente". Dói-me porque eu não sei se estou à altura, porque eu não posso magoar uma pessoa tão ferida como tu. 
Mas eu reitero: eu gosto muito de ti. Ou melhor: adoro-te. No matter what. E venha o que vier (espero estar à altura).


Foto: Paris' 2010

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Cansam-me preconceitos

Vou aos píncaros quando ainda oiço e sinto tanto preconceito em relação aos homossexuais. A sério. Como é que ainda acreditam que é uma doença? Como é que se perde tanto tempo a discutir vidas de outros que até podem ser mais felizes? Como é que se julga tanto e se aponta o dedo? A sério. Que mentes tão pequeninas. É-me indiferente se as pessoas se casam com outras do mesmo sexo. Porque o que interessa aqui é a felicidade e é por esse motivo que tanta gente se enoja, se revolta e diz que não aceita. Porque as pessoas que o fazem, não são felizes e, como tal, não querem que os outros o sejam. Nós precisamos de gente feliz, de gente com motivação, que não viva a vida de outros mas a sua, que faça o mundo andar. E só as pessoas felizes fazem o mundo andar.
Então parem com ideias estereotipadas, com preconceitos e VIVAM. Tenham uma Vida, persigam e lutem por sonhos, superem-se. E deixem os outros também ser felizes. Quem disse e onde é que está escrito que nós, os heterossexuais, é que somos normais?

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Acordar tarde. Oh, acordar tarde e ser dia de folga. E ainda ficar bem abraçada ao meu amor. Perfeito.

sábado, 3 de novembro de 2012

A trabalhar à cinco turnos seguidos, e a saber que ainda me faltam mais 3, antes de uma folga, sabem-me bem estes inícios de noite agarrada a um chá, a um bom livro e quentinha. Uma música de fundo leve não é mau, mas o livro bom é essencial. Sou, decididamente, adepta da simplicidade.