domingo, 30 de janeiro de 2011

É de mim ou o mundo está de pernas para o ar?

"As mulheres devem andar sempre arranjadas, maquilhadas e de unhas pintadas. Devem-se valorizar. A si fica-lhe muito bem, deve andar sempre assim"

Dito seriamente por um elemento masculino, no meu local de trabalho.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Dos mundos que eu vi, continuo a gostar do meu, dos meus. Dos cheiros, das luzes, das cores, dos sons, eu gosto de toda a exuberância momentânea. Mas fazem-me falta também os momentos calmos.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Dos meus sonhos loucos

Não me tirem os meus sonhos, os meus objectivos, as minhas aspirações. Por mais incongruentes, loucos ou impossíveis, são tudo aquilo que me faz vibrar de espectativa, de luta. São eles que juntamente com o coração, bombeiam todo o sangue e adrenalina para que eu VIVA.
Não ter objectivos é a maior prisão de alguém. É uma grade, um buraco escuro, uma maldição. Viver sem saber para quê não é viver, nem sequer sobreviver. É apenas esperar pela morte. É apenas ficar na sala de espera sem reclamar, sem esperança de conseguir consulta. Talvez seja já estar um bocadinho morto. E acredito, deve ser uma condenação muito pesada.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Lisboa, Lisboa

Das cidades que me enchem de Luz, Lisboa é uma delas. Já o referi, não me canso de o dizer. Não quero lá viver. Tenho medo de me desiludir. Portanto, de cada vez que lá vou, sabe-me sempre bem. Sabe-me a dia de verão ameno.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Coisas que não gosto #2

Pessoas que falam muito. Que quase não respiram com receio de perder o seu brilhante raciocínio e se atropelam em pensamentos e palavras. Já diz o ditado que quem muito fala pouco acerta. Pois é, eu subscrevo e questiono-me que medo é esse que as pessoas têm do silêncio.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

L.o.v.e.

De repente volta a ansiedade para que chegues bem e rápido, o desespero para que os relógios não se atrasem e nao demore para te voltar a tocar, a sentir, a amaldiçoar toda uma distância necessária e, ainda assim, cruel. Podia dizer mal da saudade. Porque o pior da saudade, é o medo que os afectos se percam, que a memória não suporte mais tanta coisa e faça um reset sem permissão. E depois que é feito de nós? Ainda não se fazem cópias de segurança para estas coisas. E segurança é coisa que não conheço, porque vivo com o medo na ponta dos dedos.
Nunca ninguém disse que era assim difícil. E o que importa isso nos nossos momentos bons, que valem sempre acima de tudo?

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Coisas que não gosto #1

Não gosto de pessoas que invadam o meu espaço pessoal sem lhes dar permissão para isso. Que mal me conhecem e se sentam demasiado perto de mim. Ou que se aproximem e tenham necessidade de, enquanto falam, me tocar no braço. Não gosto. Há uma distância que deve ser respeitada. É isso e não me olharem nos olhos quando falam para mim. É que eu gosto de fazer isso, é sinal que valorizo a pessoa e que não temo nada. Ou ainda quando olham para mim de alto a baixo enquanto me dizem qualquer coisa. Ou fixam o olhar em alguma característica minha. Parece que estou numa avaliação qualquer, sob um ohar inquisidor que me vai mandar para a forca. Não gosto.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

E é num repente que tudo desaba. Bastaram meia dúzia de palavras para me deixarem sem chão. Não é que não se viva. Nunca ninguém morreu por desamor e o tempo encarrega-se sempre por nos dar alternativa. Mas enquanto achamos que se morre, enquanto as expectativas, os sonhos, promessas e tudo o mais se revelam pequenos cancros que nos consomem, o mundo reduz-se à nossa tragédia. Felizmente foi coisa que durou pouco tempo. Acordei, ainda que em estado de pânico e foi só mais um pesadelo. Mais um contigo. Nada de novo. E os pesadelos transformam-se num alívio quando o sol entra pela janela. Pudesse eu apenas abraçar-te naquele momento. 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O amor é o que cada um acha que é.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Faz-me confusão

apagar uma por uma cada mensagem do meu antigo e velhinho telemóvel. E são umas 800 e tal. Não são mensagens simples. São o resumo de alguns anos. Talvez dos meus melhores anos. São palavras bonitas que os outros me enviaram. Muitos deles já nem os conheço. Mas o que importa isso? É uma falta de oxigénio na memória que se me dá. Como se eu estivesse a perder todas as provas que me fizeram feliz. Dá-me saudades dos amigos, das antigas paixões, do namorado. Foram momentos que não voltam mais mas, mais importante, momentos que vão ficar perdidos para sempre. Talvez seja uma libertação. Uma pessoa deve viver o presente. Mas eu gosto muito das minhas memórias, das minhas pessoas, dos meus momentos. Porque em tudo o que aconteceu, eu fui eu, sem margem para arrogâncias, para mentiras ou arrependimentos. Porque eu tenho medo de me desorientar e perder tudo o que guardo. E porque é impossível lembrar tudo e a memória do telemóvel é mais uma preciosa ajudar, a adicionar à do computador.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Hoje foi praticamente um dia onde toda a gente me elevou o ego. E porque estava bonita, e porque tenho um sorriso bonito e por aí. A coisa significante não é eu vir aqui dizer isto. É-me igual que achem ou não achem. A opinião é uma liberdade que já conquistámos há muito. Mas às vezes um elogio é mais profíquo que a melhor das maquilhagens para nos dar um brilho. Portanto, quando se tem de elogiar, é bom que o façamos. Nunca sabemos se estamos a dar uma benção a quem o recebe.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ser-se adulto

Porque é que às vezes as pessoas adultas comportam-se como os miúdos do ensino básico? É com o "diz que disse", com as queixinhas, com as guerrinhas pessoais. Haja paciência. Eu pensei que ser-se adulto era um privilégio, vários níveis acima na pirâmide etária que se traduzem em atitudes responsáveis, dignas. Pelos vistos não. Ser-se adulto pode ser significado de parvoíce, e muita.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Por outro lado

A casa dos segredos terminou mas agora começam os 15 minutos de fama de alguns concorrentes nas revistas. Oh não, eles dominam o mundo. Bem pior que uma invasão de extraterrestres ou a proliferação de um vírus mortal. Me-do.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

E começa a festa

É mais ou menos assim quase todos os anos. Os debates políticos, as promessas, o tempo de antena, as acusações, as conversas de café, os jornais, televisões e rádio cheios do mesmo. E o facebook agora também. São as sondagens e o diz que disse. Sempre o mesmo carnaval fora do seu tempo. E eu ainda cá ando há pouco tempo e já não tenho muita paciência. O facto é que a política é uma novela pouco original. Pedem-nos que acreditemos, que nos envolvamos, que o nosso voto é decisivo mas aquilo é tudo farinha do mesmo saco. Ou se não é, e tenho de acreditar que não é mesmo, enganam-nos muito bem. E a culpa não é só dos que lá estão no poder. É nossa. São as pequenas coisas que fazemos ou que pensamos que estão lá representadas. Porque os políticos não são deuses nem diabos. São pessoas.

domingo, 2 de janeiro de 2011

E o amor...


Não é uma despedida. Ou talvez seja. Talvez seja a promessa do regresso. Ou o medo que não se regresse. Tudo misturado. Talvez seja a lágrima da despedida. O sorriso fixo da vinda. Talvez seja quando te peço que não vás. Ou quando me dizes que tem de ser. Talvez seja quando sonho connosco. Ou quando tenho os meus pesadelos contigo. Ou é quando tenho a certeza que voltas. Ou quando tens a certeza que é eterno. Diz-me tu.