terça-feira, 8 de junho de 2010


O homem senta-se no final do seu dia. Senta-se em cima do seu mundo, em suspenso, e acende um cigarro. É o fim de uma batalha, nunca da guerra. É o fim, de um meio, ainda. O homem pode ser o Homem. O cigarro pode ser um livro, a cozinha, a musica, as novelas, o sexo. O mundo funciona da mesma forma em todos os locais. O fuso horário difere, a cultura difere, o clima difere. A essência permanece, os lugares comuns. A imprevisibilidade conjuga-se com a rotina. Parece impossível? Não é. Nada é impossível.

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