segunda-feira, 28 de junho de 2010

E por falar em cartas


Eu tenho a mais bela carta de amor. Tenho mesmo. Escrita com caneta azul, com uma letra miudinha, num papel transparente, do género papel vegetal. Eu tenho essa carta e leio-a algumas vezes por ano. Não muitas, para não estragar. A carta foi escrita há uns cinco anos. E, no entanto, nenhuma mais conseguiu superá-la. Não é uma carta de correio, nem uma carta de desculpas. Não é uma carta com novidades ou uma declaração estonteante. É uma carta de amor, simples, com um "amo-te" sentido a cada letrinha escrita. É uma carta de amor pura, daquele amor que não espera retorno mas que sabe elogiar, que soube fazer-me a pessoa mais sortuda por recebê-la. Eu tenho essa carta, de entre tantas outras. E foi um amigo que escreveu.



P.S. A carta é transparente para "ressaltar a tua simplicidade e pureza".

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