domingo, 29 de maio de 2011

É mais forte do que eu. Acredito que seja uma fase. Prolongada. Sei que já tenho um bom suporte lá. Que já lá tenho Amigos. Mas o acto automático de encher/esvaziar malas, escolher roupas, não me esquecer de comprimidos, comida para o primeiro/segundo dia, despedidas, telefonemas diários, deixa-me cansada, desmotivada, angustiada até. Não é assim tão longe. São só 100km. Mas não dá para ter uma rotina normal de trabalho, tenho de acumular folgas para vir a casa. E a casa que sinto mais falta é o teu coração. Tu estás sempre tão longe e, quando não estás, está lá a sombra da tua partida eminente. Nada a que não esteja já habituada. Nada a que nunca me vá habituar, realmente.

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