terça-feira, 31 de maio de 2011
Bon Jovi
Já lá vão três anos. Três anos? Três anos. E eu lembro-me tão bem do concerto. De vibrar ao som Daquela voz que me acompanha desde miúda. Tenho saudades. Por mim, repetia a 31 de Julho. Sei que me posso arrepender mas tive de optar. E espero que a alternativa seja também memorável.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
O melhor do mundo é viajar com pessoas especiais. É o cheiro de uma cidade nova. As cores, as pessoas. Os monumentos. As galerias de arte. A História. E as histórias. As memórias. A comida. O turbilhão. O sentar-se e ficar a absorver o que se pode, sabendo que nenhum lugar será mesmo nosso. Mas descobrir, palmilhar ruas, os mapas, os lanches típicos, as luzes. Tudo tão bom, tão libertador. Habituava-me tão facilmente a essa vida...
domingo, 29 de maio de 2011
É mais forte do que eu. Acredito que seja uma fase. Prolongada. Sei que já tenho um bom suporte lá. Que já lá tenho Amigos. Mas o acto automático de encher/esvaziar malas, escolher roupas, não me esquecer de comprimidos, comida para o primeiro/segundo dia, despedidas, telefonemas diários, deixa-me cansada, desmotivada, angustiada até. Não é assim tão longe. São só 100km. Mas não dá para ter uma rotina normal de trabalho, tenho de acumular folgas para vir a casa. E a casa que sinto mais falta é o teu coração. Tu estás sempre tão longe e, quando não estás, está lá a sombra da tua partida eminente. Nada a que não esteja já habituada. Nada a que nunca me vá habituar, realmente.
terça-feira, 24 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Dos meus passados

quinta-feira, 19 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Arritmia
Sou eu. A dissolver-me por dias inteiros. Com confiança e com medo. Com muita necessidade de saber, de estudar, de agir. Com muita vontade de lazer, de jantares, de sorrisos. Com mimos em lista de espera. Com sonhos que não sei se quero. Eu digo(-me) que sou antítese. Porque se fosse tudo ritmado, era rotina. E nem o meu coração bate compassado. É arrítmico. Como todos nós devemos ser.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Dancei até não poder mais. Queima das Fitas será sempre queima se for com a minha alma gémea, aquela amiga que estará sempre e sempre e sempre. Se for dançar até ver o sol nascer. Se for uma mística de sorrisos e liberdade. Faz bem para arrumar fantasmas e preocupações. Para sentir as taquicardias. É a vida no limite. Porque a morte, essa, é mais que certa.
sábado, 7 de maio de 2011
morrer?
Esqueçam a morte como o som contínuo dos monitores cardíacos dos filmes. Aquela linha recta acompanhada com a banda sonora do piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. Esqueçam, sim? Não é um cenário heróico como esse. Nem os médicos e enfermeiros fazem de tudo para salvar uma vida.
As pessoas morrem um milésimo de segundo após estarem vivas. Sem barulho, sozinhas, esquecidas, em cuidados paliativos, maioritariamente. As pessoas morrem e logo de seguida chama-se o médico para confirmar o óbito. E sabem o que os enfermeiros fazem a seguir? A múmia. Dispenso pormenores. É horrível. Colam-se etiquetas identificativas na testa e embrulha-se um corpo nu num lençol.
E sabem o que eu escrevo no livro de óbitos? Ausência de sinais vitais às x horas.
Porque a morte é isso. Apenas isso. Ausência de sinais vitais. E acham que existe um sentido para isto? Eu não acho. É tudo uma merda.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Dos amigos
Da minha infância já não conservo nenhum amigo. Conhecidos e colegas sim. Mas não amigos. A amiga mais antiga, conheci-a quando tinha aí uns 12/13 anos e andava no sétimo ano. Com o tempo apercebi-me que o que hoje são amigos chegados, amanhã são desconhecidos. Mas isso à muito que não me deixa mágoa. Porque apesar de poucos, tenho o núcleo que é realmente importante. Não tenho um melhor amigo. Tenho vários porque todos eles são os melhores. Com os seus defeitos mas, principalmente com as qualidades. E a vida vai-me surpreendendo. Porque quando eu penso que já não vou conhecer ninguém especial, que as pessoas já não são leais e que amizade é só no facebook, aparecem-me raras estrelas que enchem de brilho o meu caminho.
domingo, 1 de maio de 2011
Desculpem, mas a minha mãe é mesmo a melhor
Nunca serei a filha perfeita, nunca vou deixar de me irritar contigo e e falar uns decibéis bem mais alto do que o permitido. Nunca vou deixar de me chatear quando tu perguntas diariamente o que cozinhei, o que comi, o que vou fazer para amanhã. Mas o mais engraçado é que espero nunca deixar de me chatear com tudo isto, por mais que o nunca seja impossível.
A minha mãe é mesmo a melhor do mundo. A melhor para me rir com ela com um bom filme ou anedota; a melhor para passar um dia nas compras com muita cumplicidade; a melhor para me criticar com todo o amor; a melhor a cozinhar; a melhor no seu trabalho; a melhor para aparvalhar juntas com musicas de dança; a melhor para conversar; a melhor para me fazer sentir segura e amada infinitamente. Defeitos também os tem. Como eu, como toda a gente.
E sabes o que tenho mais medo? Que me deixes sem ti. É coisa de me levar logo às lágrimas esse mau pensamento. O que será do meu mundo sem ti?
Deixa-me continuar na minha infantilidade e pensar que as mães são eternas fisicamente. Nem eu comporto outra coisa.
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