domingo, 17 de fevereiro de 2008

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Peço-te a candura dos dias mais que perfeitos. Peço-te a poesia de uma existência que já não existe. Peço-te que leves tudo de meu que já não me pertence.
Peço-te tão pouco, tanto para um comum mortal. É como se um reflexo de um sopro de vida tão inverosímel, se esbatesse numa possibilidade tão ínfima, tão pura, tão impraticável.
A equiparação, o reverso, a magnitude de se ser música sem melodia. Um acaso qualquer por entre dias sem registo temporal.
E tudo num equilíbrio assimétrico de imprevisibilidade.

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