quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Que futuro se poderá escrever com tamanha desmotivação, tamanha incerteza, pobreza, desemprego?
Que esperam de mim, que sou governada por incompetentes, que trabalho em equilíbrio sobre o medo de ser despedida? Que esperam de mim além de um número, de uma taxa? Que esperam de mim, digam lá? Que soluções têm para além da emigração? Que soluções têm, para além de me começarem a destruir sonhos? Quanto vão querer levar do meu salário, mais? Sim, eu que estou deslocada da minha residência e não recebo um subsídio para isso, como os meninos bonitos que me governam.
Se todos nós começarmos a perder mais, vamos perder o que ainda nos resta do brio profissional, do brio pessoal, da vontade de empreender. E isto vira mesmo o fim do mundo.

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