quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Eu canso-me da incompetência alheia. Não que eu seja perfeita, nada disso. Mas a vida das pessoas e, importante também, a qualidade com que vivem, é a minha preocupação major na profissão que exerço. Portanto, é-me incompreensível assistir a tanta despreocupação alheia, ao deixa-a-andar, como se uma vida ou a qualidade de uma vida fosse um jogo de futebol da primeira divisão distrital, o qual ninguém quer ver ou indigno de atenção. Às vezes apetece-me chegar ao gabinete médico e simplesmente gritar, abaná-los a todos, sei lá... 
É que no final, quando tudo corre bem e a pessoa tem alta e vai melhor ou estabilizada, o actor principal é sempre o médico e é tão injusto! A sério. Não são todos assim meios-médicos, também há meios-enfermeiros, incompetentes. Mas da minha curta prática, é revoltante assistir a este desprendimento médico.

Mas lá está, com a incompetência dos outros, posso eu bem.

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