quinta-feira, 22 de abril de 2010

Tempo, tempo, tempo...







Olhei-te de soslaio e vi-te rugas. Finas mas já vincadas. Se me desses tempo, procurava-te cabelos brancos e apostava que já os tinhas, poucos mas presentes. Se me desses tempo, falava contigo e já não te ia ouvir falar calão, mas falarias à gentleman e sem sotaque. Se me desses tempo, ia buscar-te para vermos as estrelas ou divagarmos sobre as árvores que tão bem conheces. Como não temos tempo, nunca te vou dizer que gostei de ti.

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