sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Para quê, se já não tenho palavras para o silêncio de uma poesia que não sou eu? Se quando escrevo, o tempo só me dá para me limitar a conceitos demasiado pueris?
Para quê, se ainda ninguém me comprou um livro em branco onde eu pudesse ser sempre ortónima? Ou se o infinito será sempre a mesma insatisfação, o vazio do espaço entre letras? Quem sabe não sou a loucura que alguém rabiscou às 25h07 min do dia que nunca nasceu.

Ou talvez seja o Fernando Pessoa em versão FHM ou Maxmen.


[Entao para quê, editar esse tal livro de poesia?]

2 comentários:

Anónimo disse...

O de poesia não sei mas podes editar outro... com o meu aval =P

Anónimo disse...

Seja poesia ou outro tipo qualquer .. Para mim ha'de valer sempre a pena :)

Amo'te