Um ano…
Um ano depois de ter entrado neste universo JMV ao mesmo tempo que um ano depois de teres entrado na minha existência.
Há um ano atrás não sabia o que procurava. O convite surgiu, afinal, já conhecia o grupo de jovens. Só não sabia o que era fazer parte dele, nem quem eram as pessoas que o tornavam tão especial. Por isso fui. E pela primeira vez, usei o lenço verde. E aprendi músicas. Aprendi a orar. Aprendi a encontrar-me. Aprendi aquilo que queria do futuro. Aprendi a fazer amizades. Aprendi a ser espontânea. Aprendi a simplificar. Aprendi a esperança. Aprendi que não posso responsabilizá-Lo pelo que nós, mortais, fazemos. Guardo a melhor confissão de sempre, as lágrimas pela pureza do momento, as gargalhadas. Guardo os amigos, as danças pimba, o desejo de ser melhor, a vontade de entrar a sério, as conversas sérias e menos sérias. E guardei-te a ti, meu amor.
Um ano depois, reencontro Felgueiras com uma magia mais sublime. Regresso ao local com maiores certezas da minha fé, com vontade de aprender mais e de me entregar a Ele. Regresso de mãos dadas contigo, sempre com a certeza que te amo; regresso com amizades consolidadas; com saudades dos amigos espalhados pelo país; com vontade de dignificar a nossa terrinha; a querer conhecer mais gente.
E trago na memória tudo. A viagem de ida, contigo a conduzir e a transpor as raias oblíquas. Eu e a Za a encolhermo-nos. O Bastos e a Mara sempre a rir. Chegamos e só o Couto encheu tudo. Eu a escolher onde queria dormir. Dar um abraço aos amigos de Lisboa. Dar-te a mão. Dar-te sempre a mão. A minha comunidade. ‘Onde o Couto vai parte tudo’. Primeira noite e as conversas com a Evinha e a Mara e as brincadeiras com as restantes meninas. Primeiro pequeno-almoço em comunidade. Primeiros debates. O Espírito Santo. Os risos. O nosso passeio. As conversas em dia com todos. Tu a ofereceres-me o pin e a colocá-lo no meu lenço. O calor e o desejo de bailleys com gelo. As mensagens sobre isso com o Marco. A confissão. A sala a meia luz e a carta. A minha reflexão e as lágrimas. Tu a sentares-te ao meu lado a apertares-me a mão. A dança. A música. A alegria. A Barbara a dar o iogurte à boca do Marco. Riso. Cucujães a preparar a encenação. Nós a aproveitar os últimos momentos. A conversa antes de adormecer com a Mara. Sono.
Um banho de luz apagada. A missa. O Zézituh e a fome. A nossa conversa. O padre e África e o voluntariado. A nossa ida à capela e os nossos desejos em uníssono. Amigo secreto. O Bino no seu melhor com os óculos de sol vermelhos. Mais debates. A Tita e a sua história do burro no quinto andar. Tu a pegares na guitarra e a tentares ensinar-me o básico. O Zé sempre a brincar comigo e a levantar a sobrancelha direita. O bailleys outra vez. Relembrar Lisboa. Os minutos contados para estar contigo. A minha mãe a ligar e tu a dizeres que eu não comia nada. A procissão e nós sempre juntos. O Terço. A serenata a Maria. Tu a emocionares-te quando eu, juntamente com eles, cantava aquela música a Maria e olhava para ti. A corrida até ao santuário. Iogurte e bolachas. O dia em que mais cresci em relação a nós. A mensagem que tu gostaste. O cansaço. ‘Não vá eu morrer hoje…’ Mensagens das meninas para o Bino. Upss, não era para o Mateus. Dormir.
Último dia. Oração. Estar contigo. Reunião de região. Brincadeiras com o chupa-chupa. O Bastos e as fotos. A Mary e o comentário ao Eduardo. Aquele blá blá blá antes do almoço e nós a brincar. Última refeição em comunidade e a Ba a dar o almoço à boca do Marco. A perversidade da banana. Outro passeio nosso. Ida à capela com as duas meninas. O emplastro. Tu a brincares com a minha trança e os meus caracóis. A nossa Marisa a presidente nacional. A nossa Eva a vogal nacional. A missa. O lenço. As músicas. Nós a brincar enquanto esperávamos. A Mariana das gémeas a stressar que não tinha voz. Ensaios para o festival atrasados. Cucujães e making of com o Nito no seu melhor. Cucujães e a sua música. A letra escrita por mim. Tu a abraçares-me. O Bastos muito sério. Eu, a Eva e o PMC. O intervalo com aquelas músicas. O nosso jantar com a Eva e tu a obrigares-me a comer o mesmo que tu. Menos um rissol e um copo de sumo! O Richa é o meu amigo secreto. Melhor making of: Cucujães! ‘Onde o Couto vai parte tudo’. Melhor letra: Cucujães! A Mara a chorar quando me abraçou. A Eva emocionada a abraçar-me. Tu a abraçares-me e a sussurrar o teu orgulho. O Bastos e o Gasosa a abraçarem-me. O João todo contente. O Marco a dar-me os parabéns com um abraço. O resto do pessoal todo contente a dar-me os parabéns. ‘Onde o Couto vai parte tudo’. Primeiro prémio: Cucujães. Saltamos para o palco, nós todos, quase trinta. A gritar o mesmo lema. A mostrar quem somos. Rock in Couto 2008. O Nito a chamar-me a mim e à Mara para cantarmos com eles a nossa canção vencedora. O pessoal toda connosco. Muitas lágrimas. ‘Quero dedicar-te a ti’, disse-te ao ouvido. Abraços. Despedida. Promessas de visitas a Cucujães. Últimas fotos. Viagem de regresso sempre a cantar. O Bastos a tocar guitarra. A Za a improvisar letras. Tu sério, enquanto conduzias. Assobios no túnel. ‘Eu convosco, assim, ia até ao fim do mundo’. Nós os cinco a cantar a música do dragon ball.
Foi especial, foi muito. Por tudo. Obrigada a todos. A Ele, em especial. E a ti, porque nos conhecemos neste contexto, sempre com e segundo Ele. E porque ao longo deste ano, crescemos imenso e soubemos ser o que somos hoje. ‘Quero sempre fazer-te feliz’ !
Um ano depois de ter entrado neste universo JMV ao mesmo tempo que um ano depois de teres entrado na minha existência.
Há um ano atrás não sabia o que procurava. O convite surgiu, afinal, já conhecia o grupo de jovens. Só não sabia o que era fazer parte dele, nem quem eram as pessoas que o tornavam tão especial. Por isso fui. E pela primeira vez, usei o lenço verde. E aprendi músicas. Aprendi a orar. Aprendi a encontrar-me. Aprendi aquilo que queria do futuro. Aprendi a fazer amizades. Aprendi a ser espontânea. Aprendi a simplificar. Aprendi a esperança. Aprendi que não posso responsabilizá-Lo pelo que nós, mortais, fazemos. Guardo a melhor confissão de sempre, as lágrimas pela pureza do momento, as gargalhadas. Guardo os amigos, as danças pimba, o desejo de ser melhor, a vontade de entrar a sério, as conversas sérias e menos sérias. E guardei-te a ti, meu amor.
Um ano depois, reencontro Felgueiras com uma magia mais sublime. Regresso ao local com maiores certezas da minha fé, com vontade de aprender mais e de me entregar a Ele. Regresso de mãos dadas contigo, sempre com a certeza que te amo; regresso com amizades consolidadas; com saudades dos amigos espalhados pelo país; com vontade de dignificar a nossa terrinha; a querer conhecer mais gente.
E trago na memória tudo. A viagem de ida, contigo a conduzir e a transpor as raias oblíquas. Eu e a Za a encolhermo-nos. O Bastos e a Mara sempre a rir. Chegamos e só o Couto encheu tudo. Eu a escolher onde queria dormir. Dar um abraço aos amigos de Lisboa. Dar-te a mão. Dar-te sempre a mão. A minha comunidade. ‘Onde o Couto vai parte tudo’. Primeira noite e as conversas com a Evinha e a Mara e as brincadeiras com as restantes meninas. Primeiro pequeno-almoço em comunidade. Primeiros debates. O Espírito Santo. Os risos. O nosso passeio. As conversas em dia com todos. Tu a ofereceres-me o pin e a colocá-lo no meu lenço. O calor e o desejo de bailleys com gelo. As mensagens sobre isso com o Marco. A confissão. A sala a meia luz e a carta. A minha reflexão e as lágrimas. Tu a sentares-te ao meu lado a apertares-me a mão. A dança. A música. A alegria. A Barbara a dar o iogurte à boca do Marco. Riso. Cucujães a preparar a encenação. Nós a aproveitar os últimos momentos. A conversa antes de adormecer com a Mara. Sono.
Um banho de luz apagada. A missa. O Zézituh e a fome. A nossa conversa. O padre e África e o voluntariado. A nossa ida à capela e os nossos desejos em uníssono. Amigo secreto. O Bino no seu melhor com os óculos de sol vermelhos. Mais debates. A Tita e a sua história do burro no quinto andar. Tu a pegares na guitarra e a tentares ensinar-me o básico. O Zé sempre a brincar comigo e a levantar a sobrancelha direita. O bailleys outra vez. Relembrar Lisboa. Os minutos contados para estar contigo. A minha mãe a ligar e tu a dizeres que eu não comia nada. A procissão e nós sempre juntos. O Terço. A serenata a Maria. Tu a emocionares-te quando eu, juntamente com eles, cantava aquela música a Maria e olhava para ti. A corrida até ao santuário. Iogurte e bolachas. O dia em que mais cresci em relação a nós. A mensagem que tu gostaste. O cansaço. ‘Não vá eu morrer hoje…’ Mensagens das meninas para o Bino. Upss, não era para o Mateus. Dormir.
Último dia. Oração. Estar contigo. Reunião de região. Brincadeiras com o chupa-chupa. O Bastos e as fotos. A Mary e o comentário ao Eduardo. Aquele blá blá blá antes do almoço e nós a brincar. Última refeição em comunidade e a Ba a dar o almoço à boca do Marco. A perversidade da banana. Outro passeio nosso. Ida à capela com as duas meninas. O emplastro. Tu a brincares com a minha trança e os meus caracóis. A nossa Marisa a presidente nacional. A nossa Eva a vogal nacional. A missa. O lenço. As músicas. Nós a brincar enquanto esperávamos. A Mariana das gémeas a stressar que não tinha voz. Ensaios para o festival atrasados. Cucujães e making of com o Nito no seu melhor. Cucujães e a sua música. A letra escrita por mim. Tu a abraçares-me. O Bastos muito sério. Eu, a Eva e o PMC. O intervalo com aquelas músicas. O nosso jantar com a Eva e tu a obrigares-me a comer o mesmo que tu. Menos um rissol e um copo de sumo! O Richa é o meu amigo secreto. Melhor making of: Cucujães! ‘Onde o Couto vai parte tudo’. Melhor letra: Cucujães! A Mara a chorar quando me abraçou. A Eva emocionada a abraçar-me. Tu a abraçares-me e a sussurrar o teu orgulho. O Bastos e o Gasosa a abraçarem-me. O João todo contente. O Marco a dar-me os parabéns com um abraço. O resto do pessoal todo contente a dar-me os parabéns. ‘Onde o Couto vai parte tudo’. Primeiro prémio: Cucujães. Saltamos para o palco, nós todos, quase trinta. A gritar o mesmo lema. A mostrar quem somos. Rock in Couto 2008. O Nito a chamar-me a mim e à Mara para cantarmos com eles a nossa canção vencedora. O pessoal toda connosco. Muitas lágrimas. ‘Quero dedicar-te a ti’, disse-te ao ouvido. Abraços. Despedida. Promessas de visitas a Cucujães. Últimas fotos. Viagem de regresso sempre a cantar. O Bastos a tocar guitarra. A Za a improvisar letras. Tu sério, enquanto conduzias. Assobios no túnel. ‘Eu convosco, assim, ia até ao fim do mundo’. Nós os cinco a cantar a música do dragon ball.
Foi especial, foi muito. Por tudo. Obrigada a todos. A Ele, em especial. E a ti, porque nos conhecemos neste contexto, sempre com e segundo Ele. E porque ao longo deste ano, crescemos imenso e soubemos ser o que somos hoje. ‘Quero sempre fazer-te feliz’ !
4 comentários:
este nacional foi muito bom adorei conhecer muita gente deram-me todos força nos piores momentos. e para o ano la estaremos outravez se tudo correr bem. e onde o couto vai parte tudo.
beijinhos
É dificil comentar algo com tal profundidade e sentimento.
É dificil porque não sei escrever como tu.
Mas torna-se fácil porque tenho o mesmo sentimento que tu.
Fácil porque nos unimos a Ele e criá-mos algo eterno.
Fácil porque te Amo com todas as minhas forças e porque te quero presente sempre ao longo da vida que Ele nos proporcionar!
Tu escreves acima de mtuito mas muito bem!!!Acima de Excelente!!
Em relação ao "O Bastos muito sério":
1-sim, estava tudo bem!
2-não, não tinha acontecido nada!
3-estava concentrado!!
5-foi a 1a vez que ouvi a musica!
6-foi a 1a vez que ouvi a letra!
7-(pensamento)"A letra esta espetacular"
8-so soube que tinhas sido tu a escrever a letra porque vi no livro do Festival!
9-acreditava que podiamos ganhar!
10-No final das músicas já nao estava sério! Continuava tudo optimo!! FESTA!!!!
Tu e o Nelson preocupados e a insistir se estava tudo bem!!!
Obrigado pela preocupação!! Aos dois claro!!
Beijinho grande e PARABÉNS!
Este texto fez-me lembrar algumas coisas que já me tinham passado!
Acho que escuso de assinar o comentário, mas como tu dizes "Bruno Bastos é que manda estilo!"
Chorei... sim, ultimamente tornou-se banal em mim, uma persistência...
Chorei pq sinto-me responsável por ti, pela tua caminhada, pela tua "1ª vez"...
Porque és parte de mim... és a minha melhor amiga...a amiga desde sp...c quem partilho as tristezas e alegrias...
Pq este nacional foi como q uma despedida...pq estive permanentemente em introspecção...pq a capela e Nossa Senhora das Graças foram o meu abrigo...
Pq td o q eu desejava realizou-s nakele momento no arraial... as lagrimas, sim, foram muitas... mas a força do nosso braço superou-as!
Amo-te pa sp... do teu monstrinho das bolachas
PS: Pensa vir a ser a próxima 'ganhadora' do premio nobel da literatura? XD
Enviar um comentário