quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Ora, do tempo

Deste que voa. Voa sempre. De um tempo que não dá para agarrar. Ainda ontem andava a correr na praia e a mergulhar numa água deliciosamente quente e hoje saí de mais uma noite de trabalho na cidade que me deu oportunidade de crescer profissionalmente. Ainda ontem o verão começava com dias de sol que não acabavam e hoje, às 20h, já não havia sol.

Eu abomino estes dias que diminuem de luz tão cedo, neste prenúncio de tempos de chuva e frio. Eu sou do Verão. Nunca do inverno (que leva logo com letra minúscula). Eu sou de sol e tenho medo de lados lunares (e logo eu, que tenho várias faces desse prisma). Eu sou de dias, não da noite. Sou de sangria fresca e não de chocolate quente. 

Têm sido raras as vezes em que consigo saborear um momento aparentemente eterno. Tudo está a andar a uma velocidade de ponta e eu desconfio que alguém anda a acelerar o universo. É que só pode.


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