Do silêncio fazem parte os meus batimentos cardíacos. A minha bradicardia quando, a medo, deambulo pelos corredores escuros, pela rua escura, pela casa sem luz. Quando os pensamentos impensáveis me revelam que é tudo uma questão de sorte, de azar, um jogo demoníaco entre nós e nós mesmos. Entre a música alta que espanta agoiros e a calma terrorífica que nos acelera a respiração.
Não é que não goste de estar sozinha, porque me tenho a mim para aturar. Não gosto é de estar muito tempo sozinha com os meus medos.
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