É cliché não gostar de despedidas. Mas de cada vez que me dás o último beijo, eu encolho-me bem cá dentro, ainda que não vejas, e digo baixinho à distância, que ela é demasiado cruel. Já tinha saudades tuas antes de me dizeres que eram horas e, mentalmente, desejei ter o poder de alterar o fuso horário e atrasar perpetuamente o relógio. Podia ser que assim, nunca fossem essas horas de teres de ir.
domingo, 7 de março de 2010
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