"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo"
[A minha paixão pelo Fernando Pessoa, em especial pelo seu Álvaro de Campos, é sobejamente conhecida. Hoje, numa epifania qualquer pós-corrida, decidi que, se fizer uma tatuagem, quero eternizar: "Trago em mim todos os sonhos do mundo" ].
Eu tenho medo de tudo o que me digam que é para sempre. Sou ainda uma descrente em muitas áreas. Apesar de o "para sempre" dar muito jeito e ser muito confortante, é, paralelamente, assustador e demasiado vago. Mas se um dia eu decidir que será para sempre, trarei então, comigo, esse fardo de sonhos, de forma perene.
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