É como se os dias me empurrassem sem os sentir. Andar metade por mim, metade pelos outros. Não é bem em piloto automático. É mais andar em terceira quando podia andar à vontade em quinta.
Eu juro que há momentos que me esqueço, que não custa. Mas depois vem uma dilacerante forma de pensar que me deixa encolhida e à espera. Porque é que tenho sempre saudades? Que falta é esta, às vezes impossível de suportar sozinha? Esta já não sou eu à muito tempo. Eu nunca fui assim, tão frágil de emoções.
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