As notas sincronizam-se em melodias que nunca serão minhas. O piano é o mesmo da minha infância. O som levanta o pó que, em espirais, dança pelos lugares que inventei. Mas não sou eu, o batimento cardíaco já não se alinha nas partituras envelhecidas e aquilo que me vejo desafina com aquilo que fui.
E, no entanto, as mesmas composições arrepiantes, rápidas, vertiginosas. A mesma bagagem emocional. O mesmo Sonho.
Eu e eu. Sempre aquela dualidade tangente a uma esquizofrenia precoce.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
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